1997
Oito eventos com música operística, sinfônica, de câmara e uma grande companhia de balé pontuaram a brilhante temporada de 1997 do Mozarteum Brasileiro.
Sempre no Theatro Municipal de São Paulo, a programação daquele ano começou com a Orquestra da Rádio de Munique, sob regência de Gustav Kuhn e sete cantores líricos como solistas, em um programa inteiramente dedicado à ópera.
A atração seguinte – o Conjunto Vocal & Ensemble Bamberg, com regência de Rolf Beck – homenageou Franz Schubert (1797-1828), cujo bicentenário de nascimento era comemorado naquele ano.
Depois veio o Philharmonia Quartett Berlin, que reviveu a sonoridade de um dos melhores conjuntos sinfônicos do mundo, a Filarmônica de Berlim, em quartetos de cordas de grandes compositores. E ainda a Orquestra Sinfônica Alemã, com regência de Marek Janowski e dois formidáveis solistas – o violoncelista Jean Peter Maintz e o pianista Jon Nakamatsu. Símbolo da reunificação de Berlim e da Alemanha, esta orquestra antes conhecida como Sinfônica da Rádio de Berlim representava um novo momento da vida cultural alemã.
A Orquestra de Câmara da União Europeia, formada por músicos de nove países e com solos de flauta de Giulio Gianelli Viscardi deu continuidade à programação, que em seguida trouxe a Sinfônica da Rádio de Hamburgo. Conhecida como NDR, esta grande orquestra se apresentou sob regência de Herbert Blomstedt e com solos de violino de Frank Peter Zimmermann.
Já quase encerrando o ano, o New York City Ballet eletrizou o público com as deslumbrantes coreografias de George Balanchine e um super elenco liderado por bailarinos como Nikolaj Hübbe e Wendy Whelan, que hoje é diretora artística associada desta festejada companhia norte-americana.
Para completar, a London Festival Orchestra, um dos grupos de câmara mais populares da Inglaterra, se apresentou com regência de Ross Pople e solos de piano de John Lill.
1997 foi mais um ano glorioso do Mozarteum, cujas aguardadas programações tornaram-se fonte de alegria e encantamento para as plateias brasileiras.