1998
Royal Concertgebouw Orchestra, de Amsterdam (Divulgação)

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Em 1998, o Mozarteum inaugurou sua 18ª temporada internacional com um dos patrimônios musicais do mundo: o Coro della Accademia Nazionale di Santa Cecilia, que se apresentou acompanhado da orquestra Salzburger Kammervirtuosen. Com regência do maestro britânico Jonathan Grieves-Smith, participação da pianista italiana Cristiana Pegoraro e solos dos cantores líricos Catherine Vandevelde, Anna Haase, Christoph Rösel e Jörg Gottschick, este suprassumo artístico com mais de 400 anos de história, prenunciou o rol de mais oito atrações espetaculares que se seguiram no decorrer daquele ano.

Em maio, o Mozarteum trouxe o Ballet Kirov com uma deslumbrante montagem de La Bayadère, estrelada pela bailarina Altynai Asylmuratova. Com essa companhia mítica, o balé marcou presença na temporada de 1998.

Nos meses seguintes, três orquestras inéditas no Brasil – a Stuttgarter Philharmoniker, a Frankfurt hr-Brass, formada pelos instrumentos de sopro de metal da Sinfônica da Rádio de Frankfurt e a Heidelberger Sinfoniker – além do conjunto sueco de saxofones Rollin’Phones Quartet, trouxeram frescor e novidade para as plateias brasileiras.

Em setembro, um monumento musical encantou o público: com regência de Riccardo Chailly, a Royal Concertgebouw Orchestra, de Amsterdam, comprovou sua fama de uma das melhores orquestras do mundo.

Em outubro, a Johann Strauss Chamber Orchestra trouxe a tradição musical vienense, com solistas notáveis – o violinista Wolfgang Göllner (também diretor da orquestra), a soprano Teresa Seidl e o barítono Benno Schollum.

Para encerrar mais esta temporada de ouro, o fenomenal Oscar Peterson, que já cultivava uma estreita relação com o Mozarteum, se apresentou com seu quarteto também famoso, formado por Niels-Henning Ørsted Pedersen (baixo), Martin Drew (bateria) e Ulf Wakenius (guitarra).

Há quatro décadas, as admiráveis programações do Mozarteum proporcionam um calendário musical de alta qualidade, entusiasmando plateias.