Bandoneón
O moderno tango de Louise Jallu revelou-se verdadeiramente pelo bandoneón, aos cinco anos de idade, no Conservatório de Gennevilliers, com Jean-Baptiste Henry, Juan José Mosalini e César Stroscio, sendo que este último lhe concedeu a cátedra no Conservatório de Gennevilliers em 2018.
Além disso, Louise estudou composição com o compositor Bernard Cavanna (residente da Villa Medici em 1984 / Victoire de la musique no ano 2000).
Em 2011, aos 16 anos de idade, foi vice-campeã do Concurso Internacional Klingenthal (Alemanha) na categoria Solo de Bandoneón.
Com o intuito de ampliar as fronteiras do tango, Louise Jallu criou seu próprio quarteto com Mathias Lévy (violino), Grégoire Letouvet (piano) e Alexandre Perrot (contrabaixo), expandindo o universo do tango até o jazz e os estilos contemporâneos de interpretação. Nesse sentido trabalhou em parceria com Bernard Cavanna no projeto Francesita, uma coletânea de arranjos de Enrique Delfino para tango (selo Klarthe, Harmonia mundi/distribuição Pias). Louise trabalhou ainda com Sanseverino, Claude Barthélémy, Claude Tchamitchian, Tomas Gubitsch, Katerina Fotinaki, César Stroscio, Anthony Millet e hoje trabalha com o pianista Gustavo Beytelmann.
Em 2019 gravou duas peças solo para bandoneón de Bernard Cavanna: Sonatina 43 e Sonatine Elements (Éditions de l’Agité) e está preparando uma parceria com o compositor em um concerto para bandoneón ao lado da Brittany Orchestra (França, junho de 2020). Criou ainda uma edição do game Bisonorus dedicada à escrita para bandoneón.
Louise Jallu se apresentou em prestigiosas salas como a Filarmônica de Paris, Ópera Cômica de Berlim, Ópera de Estrasburgo, Filature, Café de la Danse, Alhambra, Studio Ermitage, Maline, Triton, Bellevilloise, dentre muitas outras, sem falar da Academia Tango Club de Buenos Aires.