Gijs Leenaars

Regente

“o impressionante jovem regente titular do coro”
(
jornal The New York Times)

Gijs Leenaars assumiu o posto de Regente Titular e Diretor Artístico do Coro da Rádio de Berlim na temporada 2015/16. Desde então estabeleceu parcerias de sucesso com regentes notáveis como Simon Rattle, Christian Thielemann e Yannick Nézet-Séguin. Em outubro de 2017 Gijs Leenaars regeu a primeira parceria do Coro com o renomado diretor teatral Robert Wilson, em Lutero dançando com os deuses (LUTHER dancing with the gods), um espetáculo crossover com músicas de Bach, Nystedt e Reich, na nova Sala Pierre Boulez, em Berlim. O regente esteve ainda à frente de um celebrado programa a cappella no White Light Festival do Lincoln Center de Nova York no segundo semestre de 2016. Também realizou a primeira turnê com o coro pela América do Sul, incluindo apresentações no Brasil, no Chile e na Argentina, apresentando os Réquiens de Brahms e Mozart, e a Nona Sinfonia de Beethoven.

Nascido em 1978 em Nijmegen, Países Baixos, Leenaars é tido como um dos mais interessantes regentes corais da nova geração. Estudou piano, regência coral e orquestral, bem como canto em Nijmegen e Amsterdam. Assim que concluiu os estudos, começou a atuar no Coro da Rádio dos Países Baixos (Groot Omroepkoor), em Hilversum. De 2012 a 2015 foi regente titular do ensemble, tendo trabalhado com regentes da envergadura de Mariss Jansons, Nikolaus Harnoncourt e Bernard Haitink. É regente convidado regular do Collegium Vocale de Gante (Bélgica), Cappella Amsterdam e Coro de Câmara dos Países Baixos, além de já ter regido orquestras como a Filarmônica da Rádio dos Países Baixos e as Filarmônicas de Rotterdam, Haia e Turim (Itália).

Um de seus principais interesses está na música contemporânea: Gijs Leenaars regeu a estreia holandesa de Vigilia, de Wolfgang Rihm, e preparou as obras corais de Gyorgy Kurtág com o Coro da Rádio dos Países Baixos, para registro completo da obra, sob regência de Reinbert de Leeuw. Suas programações surpreendentemente imaginativas reúnem clássicos do repertório coral e obras raramente interpretadas de todas as épocas.