Regência
Há mais de 30 anos tem sua carreira dirigida ao desenvolvimento amplo de uma sociedade mais inclusiva, com democratização ao acesso à música em suas mais variadas possibilidades.
Regente titular e cofundador da Orquestra Acadêmica Mozarteum Brasileiro (OAMB), vem atuando frente às principais orquestras profissionais, como OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira), OSM (Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo), Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica Nacional -UFF, ORTHESP -SP (Orquestra do Theatro São Pedro), entre outras. Também atuou como regente em palcos da Europa, Estados Unidos e Ásia.
Foi vencedor do 5º Concurso Latino-Americano para Regentes, promovido pela OSUSP (Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo) em 1998, e entre 2002 a 2007. Regeu os ciclos sinfônicos completos das sinfonias de Beethoven, Brahms, Schumann e Tchaikovsky. É bacharel em violino pela UNI-Rio e pós graduado em regência orquestral pela Zurich Universität.
Compositor de obras diversas, em 2019 estreou sua ópera A Chave. Possui uma diversificada discografia.
Entre os anos de 2009 e 2013 dirigiu a Orquestra Sinfônica de Santo André. Nesta mesma cidade dirigiu importante projeto educacional com a participação direta de mais de 2 mil crianças, realizando a apresentação da obra Pedro e o Lobo, de Prokoviev, para cerca de 260 mil crianças. A mesma obra ficou quatro meses em cartaz no Teatro Tuca-SP, com narração de Giulia Gam e uma super produção de Giuliano Ricca.
No Auditório Ibirapuera realizou junto à OSUSP, em uma única manhã, a interpretação do ciclo completo das Bachianas Brasileiras de Heitor Villa-Lobos, em evento de ineditismo mundial. Em 2008, pela primeira vez na América do Sul, gravou em CD a Sinfonia nº 8 de Anton Bruckner, com a Orquestra Sinfônica de Santo André.
Na MPB dividiu o palco com artistas consagrados. Na cena lírica regeu Madama Butterfly, Tosca, Rigoletto, Das Lied Von der Erde e Pedro Malasarte, de Camargo Guarnieri, entre outras. Regeu o concerto realizado pelo Mozarteum Brasileiro com a soprano Diana Damrau e o barítono Nicolas Testé, que marcou a estreia da Orquestra Acadêmica Mozarteum Brasileiro na Sala São Paulo.
Em 2016 lançou seu livro Do Arteiro ao Artista/Caminhos cognitivos para aprendizagem escolar, pela Livraria Cultura SP e Rio, que já está na terceira edição. Em 2019 recebeu homenagem da Orquestra Sinfônica de Santo André – SP, e também da OSUSP, na Sala São Paulo.
Carlos Moreno se considera um humanista nato, que crê na música como ferramenta capaz de gerar e transformar positivamente o ser humano. Nestes pilares, entre os anos de 2014 à 2016 dirigiu a OER (Orquestra Experimental de Repertório) garantindo sua continuidade às mãos do maestro Jamil Maluf. Sua formação estruturada sobre violino e canto permitem uma musicalidade rara, observada sempre pelo público e pela crítica especializada.
No ano de 2018 criou a Golf Chamber Orchestra e o Duo Compassinhos, diversificando e incentivando novas plateias.
Em dezembro de 2021 regeu um espetáculo lírico junto à Orquestra do Theatro São Pedro, a Orquestra Jovem e a Academia de Ópera, com direção de Norma Gabriel e Mauro Wrona, sendo a primeira junção histórica destas organizações musicais, que resultou em grande sucesso para a instituição.