Soprano
Soprano brasileiro-cubana radicada em Nova York há 15 anos, vencedora do prêmio Mérito Cultural Carlos Gomes por seu trabalho na divulgação da música clássica brasileira ao redor do mundo, Angelica de la Riva é aclamada pela crítica por sua presença cênica e versatilidade vocal.
Em 2010 ela protagonizou a ópera monodrama Las Horas Vacias, de Ricardo Llorca, sob regência de Emmanuel Plasson, no Lincoln Center, Nova York (EUA). Em 2014 ela estrelou a mesma obra no Theatro São Pedro, em São Paulo (Brasil), com regência de Alexis Soriano e direção cênica de Joachim Schamberger. O CD de Angelica de la Riva em Las Horas Vacias foi lançado pela Columna Musica.
Angelica de la Riva iniciou a temporada de 2018 com Música Feramente Humana, um recital divertido e dramático, com repertório diversificado, que inclui desde árias de óperas famosas até canções populares, entremeadas por anedotas do mundo da música. Este espetáculo foi apresentado em Madrid, Lisboa e Londres. Em novembro de 2018 estará no Rio de Janeiro e no mês seguinte em São Paulo. Apresentações em Dubai, Malta, Madrid e Lisboa estão programadas para 2019.
A trajetória internacional de Angelica de la Riva inclui apresentações na China, com a Orquestra Sinfônica de Shenzhen e regência do maestro holandês Adriaen Van de Velde, e em Paris na ópera L’Italiana in Algieri, de Rossini, com regência de Richard Boudharam e Orquestra Filarmônica de Praga. A mesma produção foi apresentada com a Orquestra de St. Luke’s na estreia de Angelica no Lincoln Center. Com isso, ela tornou-se a primeira soprano brasileira a se apresentar no David Geffen Hall (antigo Avery Fisher Hall), casa da Orquestra Filarmônica de Nova York.
Também em Nova York, Angelica de la Riva estreou The Rise and Fall of the First World Opera, de Michael Kowalski, no papel principal de Filomena; Poppea – L’Incoronazione di Poppea de Monteverdi; A Condessa – Le Nozze di Figaro de Mozart; La Chatte/L’Ecureuil – L’Enfant et les Sortilèges de Ravel, sob regência do maestro R. Barret no Brooklyn Center for the Performing Arts; Sandrina – La Finta Giardiniera de Mozart no LOT of NY.
A versatilidade artística e vocal que permite a Angelica navegar entre o repertório operístico, sinfônico e camerístico também a leva com naturalidade a cantar teatro musical, jazz e música popular. Seu primeiro espetáculo, ainda no Brasil, foi o musical A Bela e a Fera (Disney Theatrical Production), em São Paulo. Já em Nova York, interpretou Titania em Fools in Love – Sonhos de uma Noite de Verão na Broadway, com Manhattan Theater Group no Shakespeare Festival, e também Ceres em A Tempestade. Protagonizou Sinatra-Jobim Sessions ao lado da reconhecida Hilary Gardner (Come Fly Away) no Sheen Center e fez o papel de Desirée em A Little Night Music, de Stephen Sondheim, também no Brooklyn Center for the Performing Arts.
Além de vários festivals internacionais, Angelica de la Riva já se apresentou em teatros importantes, como Carnegie Hall, em Nova York; Jay Pritzker Pavillion e Millenium Park, em Chicago; Strathmore, em Washington.
Na tempora atual, Angelica de la Riva tem concertos programados no Teatro Real de Madrid, no Auditório Bruno Walter do Lincoln Center (com o projeto Women in Music, em colaboração com a Orquestra Filarmônica de Nova York), além de festivais em diferentes palcos da Europa e América do Sul, incluindo o festival Música em Trancoso, no Brasil.
Em dezembro de 2018, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, Angelica protagoniza, ao lado do violonista Fabio Zanon, o espetáculo A Arte de Olga Praguer Coelho, a convite da família da grande artista brasileira que dá nome à obra.
Angelica de la Riva já foi campeã brasileira de remo e, em 2014 foi convocada pelo técnico da seleção brasileira para retornar à sua equipe e tentar uma vaga nos Jogos Olímpicos de 2016. Ela cantou o Hino Olímpico na cerimônia de abertura do Comitê Olímpico InternacionaI para os Jogos Olímpicos Rio 2016, na Cidade das Artes, e no Prêmio Brasil Olímpico, em 2017.
Para mais informações: www.angelicadelariva.com