Wiener Kammersymphonie
Sergio Mastro – Maestro e violoncelista
Wiener Kammersymphonie (Vienna Chamber Symphony) é um conjunto composto por músicos altamente talentosos, com sede em Viena.
O grupo leva ao seu público um vasto repertório musical, desde clássicos até composições do século 19, além de músicas contemporâneas, muitas vezes apresentando obras de compositores (injustamente) esquecidos e negligenciados.
Wiener Kammersymphonie foi fundado em março de 2006, no “Ano de Mozart”. Fez sua estreia, com grande sucesso, em uma série de concertos na Espanha, aclamados por público e crítica, a qual descreveu o grupo como os melhores intérpretes de uma longa temporada inteiramente dedicada a Mozart.
Após essa experiência, Wiener Kammersymphonie realizou uma série de projetos dedicados aos contemporâneos musicais de Mozart. Em 2008, eles se apresentaram no Umbria Music Festival com um “projeto crossover”, fundindo o puro estilo clássico vienense com o da dança hip-hop.
Em seguida, apresentaram-se no prestigioso Vienna Musikverein e receberam convites para tocar em vários festivais internacionais, incluindo o Ankara Festival, em abril de 2009, e em vários teatros italianos – como o Teatro N. Piccinni, em Bari, o Ravello Festival, o Alba Music Festival – e o Side Music Festival, na Turquia. Posteriormente, Wiener Kammersymphonie se apresentou na América do Sul (Brasil, Argentina e Colômbia) e também Istambul, na Turquia (Süreyya Opera).
Wienner Kammersymphonie se apresenta como um quinteto de cordas, seguindo componentes musicais e artísticos semelhantes aos da orquestra de câmara, com um conceito sinfônico.
Sobre esta abordagem sinfônica, o maestro e violoncelista de Wiener Kammersymphonie, Sergio Mastro, explica: “Significa que executamos, regularmente, obras orquestrais na versão de câmara. Para isso, precisamos trabalhar muito com frases, articulações, som e interpretação, pois reduzir e resumir uma obra orquestral é realmente um grande desafio. Trabalhando há muitos anos dessa forma, aprendemos a imaginar, reproduzir e imitar, por exemplo, a parte de flauta, clarinete, trompa ou fagote da versão orquestral original com o tamanho de nossas cinco cordas. Nesse sentido, é extremamente interessante ‘descobrir’ uma obra orquestral famosa em outra perspectiva, talvez mais íntima e próxima, mas não menos rica e satisfatória, musicalmente falando”.