Regente
Atualmente é maestro residente da Orquestra Sinfônica de Milão Giuseppe Verdi (laVerdi).
Após ser indicado pelo maestro Riccardo Chailly, em 1998, para ser requintista(*) da Orquestra Sinfônica de Milão Giuseppe Verdi (laVerdi), Jader Bignamini passou, ainda muito jovem, a se apresentar também como solista ao lado de várias outras orquestras.
Paralelamente, começou a reger orquestras sinfônicas e operísticas até a estreia oficial em Milão, em 2011, com a Sinfonia nº 5, de Gustav Mahler.
Um ano mais tarde, realizou sua estreia profissional na ópera, com Andrea Chénier de Giordano e Carmen de Bizet, em Milão. Em seguida, iniciou carreira internacional como regente, com repertório sinfônico e operístico.
Em 2012/13 destacam-se suas estreias na Ásia (Sala Otsu Biwako, Japão) e na América do Sul (Theatro Municipal de São Paulo), além de apresentações no Festival Maggio Musicale em Florença, Festival della Valle d’Itria em Martina Franca e Festival MITO em Milão, regendo a Messe Solennelle de Berlioz. Nesse período, Bignamini também se apresentou ao lado de solistas de renome mundial, como Isabelle Faust, Karen Gomyo, Francesca Dego, Natasha Korsakova, Kolya Blacher, Lylia Zilberstein e Maximilian Hornung.
Em 2013, Jader Bignamini abriu a 20ª temporada sinfônica da Orquestra Sinfônica de Milão Giuseppe Verdi (laVerdi) e o Festival Verdi em Parma com Simon Boccanegra, de Verdi – tendo sido convidado pelo Teatro Regio de Parma para dirigir as três edições seguintes do festival. Ainda em 2013, foi maestro assistente de Riccardo Chailly na execução da Sinfonia nº 8 de Mahler em Milão, no 20º aniversário da Orquestra Sinfônica de Milão Giuseppe Verdi (laVerdi), da qual Chailly foi diretor musical por muitos anos.
Após as primeiras grandes experiências, Jader Bignamini passou a ser muito requisitado como regente convidado em todo o mundo.
Além de concertos sinfônicos e do Requiem de Verdi, regeu: Carmina Burana (de Carl Orff) no concerto de abertura da Orquestra Filarmônica do Teatro Comunale de Bolonha com o Coro de Santa Cecília de Roma; a ópera La Bohème no Theatro Municipal de São Paulo; La Fenice e L’Elisir D’Amore em Ancona; Tosca no Teatro Comunale de Bolonha; La Forza del Destino no Festival Verdi, em Parma; La Bohème e Cavalleria Rusticana com L’Amor Brujo no Teatro Filarmônico em Verona.
Em 2015 regeu a estreia de Aida, de Verdi, no Teatro dell’Opera de Roma e de Madama Butterfly, de Puccini, no La Fenice de Veneza, além de um concerto sinfônico no La Scala de Milão. Sua estreia operística nos Estados Unidos foi com Rigoletto, de Verdi, na Ópera Santa Fé.
Após o sucesso de Oberto, Conte di San Bonifacio de Verdi, em Frankfurt, em 2016, Bignamini regeu uma série de concertos com Anna Netrebko e Yusif Eyvazov na Coreia, em Hong Kong, Taiwan e no Japão.
Entre outros projetos operísticos na mesma temporada, regeu: Andrea Chénier, de Giordano, na Ópera Nacional de Tóquio; La Traviata, de Verdi, na Ópera de Roma – sob direção de Sofia Coppola e figurinos de Valentino; La Traviata, sob direção de Hugo de Ana, na Arena Verona; Ciro in Babilonia de Rossini no Festival de Ópera Rossini em Pesaro, Madama Butterfly em Palermo, Manon Lescaut, de Puccini, no Teatro Bolshoi de Moscou, com Anna Netrebko e Yusif Eyvazov e, ainda com eles, concertos de gala na Alemanha, Hungria e Rússia.
Em 2017 o maestro foi novamente convidado a se apresentar na abertura da temporada do Teatro Filarmônico de Verona com Turandot, de Puccini; no Teatro dell’Opera em Roma com Il Trovatore, de Verdi; no Teatro Bolshoi de Moscou para a reapresentação de Manon Lescaut; na Arena de Verona com Madama Butterfly e em Frankfurt com Il Trovatore. Estreou ainda no Festival de Montpellier para a Radio France com I Puritani de Bellini e no Canadá e na Califórnia em uma turnê de concertos com Anna Netrebko, Yusif Eyvazov, Dmitry Hvorostosky e Joseph Calleja.
Recentemente Jader Bignamini realizou, com grande sucesso de público e crítica, sua estreia na Metropolitan Opera de Nova York com Madama Butterfly e, após retornar a Frankfurt para reencenar Il Trovatore, regeu uma noite de gala de Andrea Chénier com Anna Netrebko e Yusif Eyvazov em Budapeste.
A temporada 2018 será de estreias importantes, à frente de Madama Butterfly na Staatsoper de Viena, da Orquestra Sinfônica de San Diego e das filarmônicas japonesas de Osaka, Yomiuri e Sendai. Bignamini retornará ainda ao Teatro Massimo, em Palermo, para reger I Puritani de Bellini. Em Frankfurt regerá uma nova montagem de La Forza del Destino, de Verdi.
Além disso, realizará turnê pela América do Sul com Anna Netrebko e Yusif Eyvazov, bem como concertos na Áustria (Salzburgo), Alemanha e nos Estados Unidos. Em seguida, realizará turnê no Japão, com o Teatro dell’Opera de Roma, regendo La Traviata, sob direção de Sofia Coppola.
Em 2019 Bignamini retornará ao Festival de Ópera de Santa Fé com La Bohème de Puccini e à Companhia de Ópera Canadense, com Aida de Verdi, além de concertos sinfônicos.
Ainda em 2019 estão previstas as seguintes estreias: Madama Butterfly, na Ópera Nacional Holandesa, em Amsterdam; La Traviata, na Ópera Estatal da Baviera, em Munique, e uma nova montagem de Simon Boccanegra na Ópera Alemã de Berlim.
Desde janeiro de 2017 o Maestro Jader Bignamini é o rosto da marca Etalon Sound:
http://etalonsound.com/about-us.html#methods
(*) Requintista: músico que toca requinta, instrumento de sopro semelhante ao clarinete, porém menor e de sons mais agudos.