Vibrafone
Inicialmente um jovem baterista, explorador das mais diversas paisagens sonoras de seu tempo (R&B, pop, rock’n roll, etc.), Philippe Macé graduou-se pelo Conservatório Nacional Superior de Música de Paris (CNSM). Rapidamente iniciou-se na vida de músico em inúmeras apresentações e gravações com amplo registro, mostrando aptidão e versatilidade. Em 1976 juntou-se ao Ensemble Intercontemporain assim que este foi criado, trabalhando sob direção de Pierre Boulez por cinco anos e se aprofundando no trabalho junto a compositores como K. Stockhausen, L. Berio, Xenakis, entre outros associados, sobretudo com o Ircam (Instituto de Pesquisa e Coordenação Acústica/Música, Paris). Ao mesmo tempo – e após estudar na Berklee College of Music em Boston (1979/80) – Philippe Macé ampliou seu campo de trabalho para a improvisação e o jazz.
Dentre os festivais de música nos quais o músico se apresentou, se destacam os de Antibes-Juan les Pins, Paris, Donaueschingen, Angoulème, Coutance, Nancy, Amiens, Le Mans, la Villette em Paris. Em 1998, dentre diversos compromissos artísticos – de apresentações solo e pequenas formações, a música de câmara contemporânea – compôs para a Rádio France uma peça para o conjunto de jazz do Festival Présences.
Muito dedicado às atividades de ensino de percussão e jazz, lecionou no Departamento de Percussão da Escola Superior de Música de Genebra de 2009 a 2011. Atualmente leciona improvisação e jazz para vibrafone no Conservatório Regional de Paris e no Polo Superior Paris-Boulogne.
Ao longo da carreira Philippe Macé trabalhou, entre outros, com François Jeanneau (Pandemonium), J.F. Jenny Clark, Serge Lazarévitch, Daniel Humair, Marc Ducret, Martial Solal, Patrice Caratini, Michel Legrand, David Friedman, Trilok Gurtu, Didier Lockwood, Éric Barret, Dave Liebman, Mark Feldman, usando os instrumentos de sua predileção: o vibrafone e a marimba, vivendo a música nos palcos ou compartilhando-a em workshops e masterclasses.